7 de fev. de 2010


Leve meu peso leve
No teu cair descuidado
E me deixes vulnerável.
Serei, a ti,

eternamente grata
Por teres chovido pedra
Nas minhas pétalas.
Pode agora

a luz me atravessar
sem dor.
Sou, sem ser efêmera,

fêmea incólume.



Oswaldo Antônio Begiato