15 de nov. de 2006

Perdas

Nunca provarás o meu sabor nem beberás minha saliva
Não te embriagará com meu perfume,
nem te perderá no azul do meu olhar;
Não sentirás a seda dos meus cabelos,
a leveza das minhas mãos passeando pelo teu corpo,
e o fogo que emana do meu corpo quando amo;
Não explorará a minha geografia,
a força das minhas coxas em teu corpo,
o arfar dos meus seios contra teu peito;
Não saberás quais palavras sussurro quando faço amor;
Nunca ouviras meus gritos e gemidos alucinadamente dizendo:
-Te quero muito!
-Te quero mais e mais!
Não pare!
Não sentirás o cheiro do meu cio,
não colherás o meu gozo...
Nunca acordarás ao meu lado sendo acariciado e amado...
Nunca saberás quanto perdeste!!
Eu nada perdi...
sei o que tenho para dar...
Para outro,
em outro lugar...
Tekasouza

8 de nov. de 2006

Tesão e Soneto


Enquanto segues em frente,

Deito-me maliciosa em teu leito,
Sentindo teu corpo quente:

Diante das tuas mãos, tudo aceito...
Roubas meus seios da minha roupa,
Acariciando-os com intensos beijos, Deixando-me completamente louca, Abrindo-se para ti
a Flor dos meus Desejos...

Sou só desejo, sou toda tua...
Beijo-te inteiro com sofreguidão,
Enquanto deixas-me totalmente nua,

Provocando em meu corpo
espasmos e gemidos,
Embalo com lambidas teu tesão

Até nos tornarmos um só
em todos os sentidos...!

Ana C. Pozza

Cheiro



Ontem à noite
sonhei de corpo inteiro
– acordei com teu cheiro
Alonso Alvarez

3 de nov. de 2006

Teu corpo seja brasa





Teu corpo seja brasa
e o meu a casa
que se consome no fogo
Um incêndio basta
para consumar esse jogo
Uma fogueira chega
para eu brincar de novo

2 de nov. de 2006

Amor de última hora


Amo, desesperadamente,
um amor de última hora
como se a hora
fosse a última.

Engolir-te


Hoje te desejo...
E não falo da tua presença,
falo do teu corpo.

Desejo engolir-te,
beber-te,
deixar arranhar-me,
ferir-me com rispidez,
com força ,
com paixão,
com tesão.

Hoje desejo a tua boca,
teus dentes em mim,
mordiscando meus mamilos...
Tua lingua passeando,
lambendo,
e descedo pelo vale
em direção ao abismo
que hoje
deseja engolir-te.
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Roses