5 de jul. de 2008

-

"Ela entra em casa, olha ao redor e tudo está vazio. Sente-se vazia também.
Dá meia volta, pega a bolsa que jogou no sofá, as chaves do carro e sai sem destino...

-
Passeia sem rumo pelas ruas da cidade que conhece como a palma da sua mão observando o sol que se põe além, transformando o então azul do céu em uma mistura perfeita de cores e vida.
-
Estaciona o carro em um ponto alto da cidade para contemplar a magia da transformação e sente um aperto no peito enquanto observa o sol sumindo no horizonte, cedendo lugar à noite que logo será iluminada pelas estrelas naquele céu agora tão monocromático.

-
Fixamente continua a olhar o horizonte e sente rolar no seu rosto uma única lágrima que escorre na sua face e vai ao chão.

-
Abre a bolsa, pega um lenço de papel, enxuga a face, liga o carro e sorri.

-
Feliz volta novamente para casa. Entra, olha ao redor e sente-se cheia de vida."
-
-
Moral da estória: Mesmo nas trevas há corpos iluminados, só depende de cada um fazer amanhecer!
-
Roses
-